9.2.11

Sob o signo de Aquário

Este foi o encontro de 15 de janeiro.

O tema foi Urano, regente de Aquário, cujo ciclo - tempo da órbita em torno do Sol, o ano de Urano -  dura 84 anos. Isto faz com que permaneça 7 anos em cada signo.
Prometeu e a águia de Zeus

Urano simboliza o arquétipo da mudança, o inesperado, o excêntrico. Nos mitos gregos Urano é o deus do céu, personificação da abóbada celeste, do céu estrelado. Deus muito distante, é com freqüência substituído - ou representado - pelo titã Prometeu, criatura da terra, da estirpe de Gaia, e protetor dos homens. Prometeu tem características de um superxamã, pois domina o fogo e compete com os deuses do Olimpo.

Na Teogonia, Hesíodo coloca Urano no inicio da cosmogênese, como filho-marido da deusa primordial da Terra, Gaia, esta uma divindade existente quase desde o começo, coexistente com Caos. Gaia e Urano têm 3 filhos, os cíclopes, que por serem imperfeitos Urano devolve ao ventre de Gaia. Faz  o mesmo com os 3 seguintes, os hecatonqueires, e também com cada um dos 6 titãs e 6 titânides iniciais. O resto da história pertence ao arquétipo de Capricórnio, como vimos.

Prometeu, o que vê antes, é mais conhecido por roubar o fogo dos deuses para os homens, mas mesmo este mito começa com um ato matreiro dele, que enganara os deuses nas oferendas. Ele é o trapaceiro (trickster) em outra roupagem.

Os momentos de mudança na história envolvem aspectos planetários onde Urano contato de forma desafiadora Saturno ou Plutão.

Atualmente estamos em um desses períodos, com a oposição entre Saturno e Urano acontecendo entre 20007 e 2012, e a quadratura entre Urano e Plutão entre 2007 e 2020.

Este último aspecto faz parte do ciclo que começou na década de 1960, com a conjunção entre Urano e Plutão. Foram anos de mudanças sociais intensas e profundas, com os movimentos feminista, negro, de jovens e outros.