é
a parte do yoga
que nos ajuda a acalmar a mente utilizando posturas físicas (asanas)
com concentração mental, exercícios respiratórios (pranayamas)
e técnicas de relaxamento. Estas práticas são instrumentos para,
através da quietude do corpo, atingir a tranqüilidade da mente, que
propicia o contato com nossa verdadeira essência - nosso Ser
interior - tão bem descrito por Swami Muktananda no trecho
que transcrevemos.
A alegria
está em sentir o corpo se abrindo, se descobrindo a cada respiração.
Quando sentimos dor, desconforto, é sinal de que estamos
ultrapassando nosso limite. Isto não é necessário, nem saudável.
Devemos voltar um “pontinho” atrás, antes da dor, e ficar, sem
pressa, respirando e observando. Aí algo maravilhoso acontece:
percebemos nosso corpo e nossa mente abandonando as resistências
(fonte de toda dor), nossos movimentos se ampliam, sem luta. Isto é
o oposto do que aprendemos até hoje. Sempre nos mandaram lutar
contra o mundo para alcançar nossos objetivos e agora, no hatha
yoga, descobrimos que é abandonando a luta, a resistência, que
alcançamos alegria e liberdade.
No yoga
aprendemos que todas as ações são permeadas por três qualidades
(gunas): sattwa, rajas e tamas. Sattwa
é a qualidade da pureza, luz, harmonia e bondade. Rajas,
a qualidade da atividade ou paixão, e tamas a
qualidade da inércia, escuridão e ignorância. Num dia vivemos
essas três qualidades, num momento ou noutro. Às vezes nos sentimos
puros, servindo sem interesse; em outro estamos muito ativos,
esperando recompensa, esperando resultados; em outro momento ainda
nos sentimos preguiçosos, amarrados,
inertes.
Ao praticar yoga buscamos sattwa
guna - a harmonia, o desprendimento. Não importa a que religião
pertençamos (ou se não seguimos nenhuma), a nossa idade ou o nosso
sexo; o yoga é um caminho para todos que buscam melhorar sua
qualidade de vida.
Namastê
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