Do mito oral surgiram as várias versões literárias, a mais antiga é francesa, do século XII. Seguiremos a alemã do século XIII, de Wolfram von Eschenbach, comentada por Joseph Campbell. As figuras são do manuscrito de Eschenbach.
No ocidente vence o torneio pela mão da rainha Herzeloyde, mas não deseja esse casamento, ao qual é obrigado por sua honra. Parte de volta ao oriente antes de ver o nascimento também deste filho, e lá morre em batalha.
Herzloyde chama o menino de "mon fils", "beau fils", e se retira com ele para um castelo na floresta, para que nunca queira seguir o caminho do pai. Ele cresce forte, amando o canto das aves e atirando nelas seus dardos, correndo livre pela floresta e ouvindo sua mãe falar dos anjos.
Parzival na floresta |
Para que ele desista, veste-o com roupas de palhaço, botas não curtidas, e lhe dá um pangaré por montaria. Diz-lhe para atravessar os rios no mais raso, ser respeitoso, procurar o conselho de homens de cabelos brancos, conseguir o anel e o beijo de uma dama honrada, e que seus dois reinos foram roubados pelo cavaleiro Lähelin. O filho promete vingá-la, e quando parte sem olhar para trás, ela cai morta.
O jovem anda sem saber para onde.
Encontra uma tenda onde uma bela mulher dorme seminua. Vendo um anel em seu dedo vai tirá-lo à força, e parte também com um broche e um beijo roubado. Chega o cavaleiro marido da dama que, ao vê-la sem o anel, rasga suas roupas e a obriga a segui-lo na busca pela vingança contra o homem que roubou sua honra.
E o jovem, sem qualquer culpa, segue caminho.
Encontra uma jovem com um cavaleiro morto no colo, que o reconhece como o filho da irmã de sua mãe, e lhe conta sua história e seu nome: "Parzival, partido ao meio, porque um falso amor partiu o coração de tua mãe". Seu cavaleiro morreu defendendo as terras dela.
E Parzival segue caminho e encontra um cavaleiro em armadura vermelha que desafiara o Rei Artur. Conduzido à Távola Redonda, Artur o sagra cavaleiro e ele parte.
Mata o Cavaleiro Vermelho com um dardo no olho - dardos são proibidos para um cavaleiro.
No castelo de Gurnemanz |
Conduiramurs |
Por três noites Parzival e Conduiramurs partilham do leito sem se tocarem: suas almas se casam antes de seus corpos. Depois de alguns meses de felicidade, Parzival pede permissão para visitar a mãe.
Depois de descobrir seu nome, ser iniciado nas artes da cavalaria, vencer as lutas e casar por amor, Parzival iniciará sua busca.
a ser continuado...
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