27.11.10

Sob o signo de Sagitário

Júpiter rege o signo de Sagitário.

Os gregos o chamavam de Zeus. Sua órbita em torno do Sol demora doze anos, em algumas culturas esse era o período de vida do rei, morto ritualmente ao fim do ciclo. Representa a expansão, é um planeta social que faz dupla com Saturno, seu oposto por simbolizar a restrição.

Rei do Olimpo, portador do raio e acompanhado por uma águia, é um deus de povos guerreiros, que recebe do ferreiro divino o raio que vem da terra. Outros portadores do raio como arma são Tor, escandinavo, que porta um machado sem cabo, e Indra, hindu. O machado sem cabo remonta ao Paleolítico.
Zeus com águia, atirando o raio

Como deus de um povo guerreiro, invasor, Zeus tem a função de substituir os cultos dos povos dominados, o que é mostrado por seus muitos casamentos e relações extra-conjugais com deusas, titânides, ninfas e mortais.

Seu aparecimento está ligado ao mito de Crono-Saturno, aquele que devora os próprios filhos. Zeus é salvo desse destino por sua mãe Réia, que o esconde. Ao crescer liberta os irmãos engolidos e derrota o pai na guerra entre deuses e titãs, tornando-se rei dos deuses.

Casa-se com Têmis, a lei divina, e dessa união nascem as Horas, o que se deve fazer em cada estação do ano, e as Moiras, as fiandeiras do destino. Com a sábia e hábil Métis tem Atena, mas engolira a mãe por medo do poder do filho que teriam, de modo que Atena nasce quando sua cabeça muito dolorida é rachada por Hefestos. Com Mnemósine, memória e linguagem, tem as nove Musas. Com Deméter tem Perséfone, que já encontramos no signo de Escorpião. Finalmente casa-se com Hera, com quem tem Ares (Marte). 

É pai de Ártemis e Apolo, de Hermes, de Cástor (gêmeo de Pólux), de Hércules... e muitos outros heróis.

É o deus que julga, busca conciliação nos tribunais humanos e divinos. Seus ciclos de 12 anos no mapa astrológico podem ser traçados, mostrando as áreas em que há expansão e por vezes inflação.